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12 de nov. de 2010

Divulgadas as primeiras críticas de Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1


Faltando apenas 6 dias para a estréia mundial de Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1, a imprensa, assistiu primeiro o filme e tiveram autorização para liberarem as primeiras críticas do filme, feitas por jornalistas profissionais.

1) News of de World:
ϟ "Invada o túmulo de Roy Castle, roube a trombeta sagrada e entoe algumas notas musicais da música “Dedicação é o que você precisa”. Porque, senhoras e senhores – depois de seis filmes de Harry Potter – nós finalmente temos em nossas mãos um batedor de recordes. Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 é o melhor de sua espécie, em dois aspectos. É o melhor em sequência de sete filmes de todos os tempos – superando Jogos Mortais 3D, Halloween H2O, Jornada nas Estrelas: A Nova Geração e até mesmo American Pie: O Livro do Amor. Mas o mais importante, é melhor do que todos os filmes Harry Potter que vieram antes dele. Finalmente parecendo bem de saúde, depois de nove anos, a Warner Bros tem uma ideia de como transformar esses contos em filmes… em vez de recriações cena por cena de alguns livros francamente exagerados. E o resultado? Com a mão no coração, digo que é uma conquista muito grande. Ou metade de uma conquista muito grande, uma vez que a Parte Dois não será lançada até julho. Na cena de abertura do filme, Rufo Scrimgeour de Bill Nighy diz: “Esses são tempos obscuros, não há como negar.” E ele está certo. Porque, como de costume, todos os segundos de cena parecem ter sido filmados com as luzes apagadas. O filme traz Harry (Daniel Radcliffe), Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) se preparando para ir em uma viagem – mas desta vez não é para outro período em Hogwarts. Em vez disso, eles estão trabalhando com seus aliados mais próximos para caçar as Horcruxes – um conjunto de itens mágicos nos quais o Lorde das Trevas Voldemort (Ralph Fiennes com o septo em ruínas de Danniella Westbrook) tem escondido fragmentos de sua alma. A Varinha… er… garota Hermione. Há uma bela e breve sequência em que os três protagonistas dizem adeus aos seus lares – seguidos por duas cenas igualmente brilhantes e mais longas que habilmente trazem você do ótimo elenco do lado bonzinho da série para o mal. E o que é óbvio desde o início é que tudo isto parece e soa como um filme bom deveria. Não há desperdício de tempo, nenhum detalhe de fundo inútil, e grande parte do diálogo original de J.K. Rowling foi cortado. (Sem ofensa aos fãs de Rowling, mas graças a Deus por isso.) E o pouco que resta foi reduzido em um roteiro bastante nítido que dá ao elenco mais do que apenas vagar de A para B e coletar qualquer pista ou item mágico que vai tirá-los do próximo sufoco. É a primeira vez desde Prisioneiro de Azkaban que Harry, Rony e Hermione realmente parecem com pessoas reais que cresceram e mudaram durante o curso do filme. Talvez isto seja devido à notavel melhora na atuação de Daniel, Rupert e Emma. Mas eu suspeito que seja também graças à brava direção de David Yates, que está agora em seu terceiro filme de Harry Potter e parece ter encontrado o ritmo certo (melhor do que nunca). Há uma cena perto do meio do filme, que não estava no livro, em que Harry tenta animar Hermione dançando com ela em uma tenda. E este é o melhor momento do filme – mostrando o menino Potter como um ser humano complexo e conflituoso… embora o ator pudesse querer gastar alguns de seus milhões em um professor de dança. O que mais merece elogios? A trilha sonora arrepiante de Alexandre Desplat, para começar, e os atordoantemente bons design de produção, som, edição, figurinos e escolha de cenários. Algumas das paisagens filmadas enquanto Harry, Rony e Hermione procuram pelas Horcruxes são deslumbrantes, além do que se pode imaginar. Os novos atores coadjuvantes impressionam também (Peter Mullan está excepcional como o Comensal da Morte Yaxley). Além disso, as sequências de efeitos especiais nunca soam como enrolação ou sem sentido, colocadas apenas para manter a audiência contente (sim, estou olhando para você “Ataque dos Comensais da Morte à Toca”, em Enigma do Príncipe). Isto significa que a parte essencial da história não foi colocada em segundo plano no espetáculo. As Relíquias da Morte até ganharam uma animação para contar a história. A decisão de cancelar a versão em 3D também foi um acerto. É óbvio que até mesmo cinco minutos do enérgico estilo de filmagem de Yates em 3D trariam uma enxaqueca do tamanho das cuecas de Hagrid. Harry Potter e as Relíquias da Morte: parte 1 não é perfeito – mas os únicos problemas são inevitáveis, trazidos do livro. Então, como tal, é o melhor filme de Harry Potter e um produto cinematográfico ainda melhor do que nós podíamos esperar. Agora, que venha a parte dois… E, inevitavelmente, uma decepção de partir a alma se, quando ela for lançada, não for tão boa quanto esta."
Nota: 5/5

2) Telegraph:
ϟ "O penúltimo filme da franquia de Harry Potter é o mais assustador até agora – e um filme realmente mordaz. Como pôr fim a franquia de filmes mais lucrativa de todos os tempos? Esticando-a por o maior tempo possível. Assim sendo, o último livro da série ridiculamente bem sucedida de JK Rowling foi transformada em não um, mas dois filmes – um prazer para os fãs de Harry Potter e um presente para a contabilidade da Warner Bros. A Parte I é o começo do fim, e o diretor David Yates dá o seu veredito no começo. “Esses são tempos escuros, não há como negar”, entoa um sombrio Bill Nighy nas cenas de abertura. O mundo bruxo se tornou um lugar muito perigoso. A história mostra Harry (Daniel Radcliffe), Hermione (Emma Watson) e Rony (Rupert Grint) fugindo de Lord Voldemort e seus comparsas. Eles devem romper laços com suas casas – e Hogwarts – e partirem sozinhos. Pelo caminho, eles embarcaram numa missão para localizar diversas coisas que vão ajudá-los a lutar com forças do mal – uma horcrux contendo um pedaço da alma de Voldemort, a espada de Gryffindor, o significado do medalhão que contém a chave para as relíquias da morte. Há explicação para todos os Potter-novatos, mas a familiaridade com o livro é certamente uma vantagem. Sem dúvidas, este é o filme mais assustador da série até agora. Há momentos em que até os espectadores adultos vão estar sentados na beirada da cadeira – uma cena em que Hermione é torturada, mais ouvida do que vista, outra em que um professor de Hogwarts tem sua vida terminada de um jeito não muito agradável. (E se você tem medo de cobras, você pode querer desistir do filme por completo). Também temos um excelente Voldemort, o arquiinimigo de Harry, em uma atuação de arrepiar de Ralph Fiennes. Yates permeia seu filme com um pesado senso de pavor que não cessa. Mas é, também, o episódio que nos faz cair fundo nas emoções centrais do trio. Quando Harry visita a cova de seus pais, e Hermione conjura um feitiço para remover todas as memórias dela que seus pais tinham, elas são de real mordacidade. A cena mais afetiva não corresponde ao livro, completamente, Harry e Hermione dançando juntos numa tenda com um rádio tocando a música O Children de Nick Cave. Foi feita de forma suave, divertida e de tirar lágrimas dos olhos simultaneamente. Nós assistimos os três crescerem e suas performances nunca foram melhores, principalmente Grint, que teve a oportunidade de fazer mais que apenas tirar risadas. Seu ciúme em cima da amizade de Harry e Hermione parece inteiramente real. Há momentos claros, também, somos apresentados ao interior dos trabalhos no Ministério da Magia, onde a entrada é permitida dando ‘descarga’ a si mesmo em um banheiro público. Como sempre, são os mínimos detalhes que impressionam, as taças de champagne que se enchem automaticamente, o testamento de Dumbledore abrindo-se sozinho no ar. Os ângulos adotados são fantásticos, da visão dos sete Harry Potters na mesma tomada a excitante seqüência em uma motocicleta e um sidecar que passam por baixo de Dartford Tunnel. Temos a volta dos atores Julie Walters, Imelda Staunton e Jason Isaacs em suas rápidos, mas brilhantes aparições, e Nighy é bem adicionado como Rufo Scrimgeour, o curioso Ministro da Magia. O único erro de Yates foi seu foco nas viagens do trio acampando em paisagens desertas. Essa parte do filme dura tanto tempo, e as tomadas de Harry olhando pensativo sob diversos fundos parecem mais um cartão-postal britânico que aventuras do bruxo mais famoso do mundo. Mesmo com a duração de apenas duas horas e meia, está parecendo que Yates está indo o mais longe que pode. A Parte II pode ser melhor que isto? Terá que esperar até julho para descobrir. Não vai ser nada fácil."
Nota: 4/5


3) Total Film
ϟ "Anteriormente, em Harry Potter… Um Harry de onze anos prevaleceu sobre uma situação onde a forma etérea de Lord Voldemort apareceu na parte de trás da cabeça de Ian Hart. Ele golpeou uma cobra gigante com uma espada especial e matou um diário com uma das presas da cobra. David Thewlis se transformou em lobisomem. Gary Oldman se transformou em um cachorro. Hermione voltou no tempo só para um tipo de cavalo estúpido com asas não tivesse sua cabeça decepada por um homem de Middlemarch*. Robert Pattinson foi morto por Timothy Spall. Harry tentou encontrar uma misteriosa profecia que poderia ter feito a série um pouco mais curta. Mas a profecia foi destruída por seu amigo desajeitado. Gary Oldman foi morto por Helena Bonham Carter. Alguns rapazes bons surgiram pela chaminé para salvar o dia – incluindo o homem de Middlemarch, que finalmente concordou que Lord Voldemort pode ser um problema. Da última vez que vimos Harry (em Harry Potter e o Enigma do Príncipe de 2009), ele estava beijando a irmã de seu amigo, irritado com seu mentor excessivamente crítico Dumbledore e confuso sobre Draco, seu rival de classe ariano. Ele também aprendeu que o caminho para o bem triunfar o mal era destruir os fragmentos da alma de Voldemort escondidos em um monte de artefatos mágicos (“Horcruxes”). Michael Gambon foi morto por Alan Rickman. Então agora, Harry, Rony e Hermione abandonaram seu último ano em Hogwarts para rastrear as Horcruxes e tirar Voldemort de sua imortalidade, para que assim o mundo nunca mais tenha que ver algo saindo da parte de trás da cabeça de Ian Hart. O problema: sem a escola, não há estrutura. Os filmes anteriores de Harry Potter arrastaram os jovens atores a uma zona de conforto entre si. A pressa foi abafada pela algazarra da solidariedade do pessoal de Hogwarts. Aqui, eles se encontram a céu aberto – embrulhados em quentes Cardigans novos em folha, mas expostos ao olho da câmera. Enquanto o trio principal se precipita através de campos e florestas, discutindo, barganhando, decifrando pistas e fazendo pequenos acampamentos, não há lugar onde se esconder. Watson, como sempre, é a estrela – jovial e sem esforço, e nunca exagerada nos ensaios. Mas as engrenagens da atuação ainda zunem e estalam atrás dos olhos de Grint e Radcliffe, e a sobreposição de Watson dá às cenas dos três astros um cansativo ar matriarcal – como se ela estivesse interpretando a mãe de dois adolescentes desajeitados. Mas todos os três são talentos emergentes que cresceram estranhamente em seu ofício assim como cresceram aos olhos do público. Suas desiguais performances são um efeito colateral inevitável da pressão exercida pela reverência exagerada dos filmes aos livros de Rowling. A estória final pode ser bastante colorida e complexa, mas, sob esta evidência, não há absolutamente nenhuma justificativa artística para uma divisão em dois filmes. É embaçado e sinuoso e super-esticado – como o livro. É estufado com divagações aleatórias – como o livro… Ao invés de enfeitar o original de Rowling para o que poderia ser um final fascinante e ritmado bruscamente dividido em dois grandes filmes (o que levará à batalha final e a batalha em si), ficamos presos em uma longa primeira parte que se antecipa ao evento principal que acontecerá em 2011. Duas horas e meia de enfadonhas preliminares que poderiam ter sido escaladas como algo essencial se não fossem entediantemente acompanhadas pela estrutura de um filme duplo. Dando o crédito a Yates, ele deixa de lado as regras do estúdio e se aplica no trabalho – dirigindo artisticamente e de modo inovador. Ele permeia a angústia hormonal e as barbas ralas com perigosas referências aos temas adultos da estória: uma assustadora reinvenção Macartista do Ministério da Magia; o enorme fervor fascista aumentado dos Comensais da Morte para a limpeza étnica entre os não-mágicos – completamente ao modo dos Nazistas, vestidos de vermelho e preto. Há uma inteligente expansão dos elementos de terror de Alfonso Cuarón em Prisioneiro de Azkaban: saltos e solavancos, sustos falsos, insetos rastejantes, pesadelos encharcados de suor, tortura, assassinato e – que horrível! – morte acidental de uma coruja… Esta (sim…) escuridão se aplica a ambos tom e aparição. A ênfase em lúgubres cenas à noite entorpece a mágica dos efeitos e talvez explique as dificuldades com a conversão em 3D. A escolha dos adultos é a versão extremamente maligna de Peter Mullan para o Comensal da Morte Yaxley – com olhos de réptil e voz de barítono, flagelando, se queixando e atirando suas azarações de morte para o ar como um demônio. Bonham Carter é selvagem e bem bruxa, Fiennes se apresenta para fora das sombras e aplica um pouco mais de vivacidade a Voldemort, enquanto Rickman – a melhor coisa da série até agora – se aproveita ao máximo de seu infelizmente breve tempo em cena, se aproximando da fortaleza de Voldemort e calmamente preparando terreno para a destruição de Harry – negro como um corvo, oleoso, inescrutável. Mas as indulgências de Yates quanto à continuidade – pôres de sol de descansos de tela, lânguidas imagens de helicóptero sobre cartões postais – apenas enfatizam o vazio. Simplesmente não há material suficiente para preencher 150 minutos e o alongamento quase transparente expõe uma mal aconselhada e grudenta estratégia de um filme duplo. Isto é Potter em uma pausa – a mágica emudecida pela lógica de uma conclusão. E, ao invés do que poderia ter sido um vivaz clímax orquestral, nos deram um estendido soar dos tambores. O trovão antes do raio; o ribombar distante… esquecível e ocasionalmente potente, mas uma incômoda provocação que não tem o direito de existir sem a companhia de seu sucessor – uma melhor parte da História."



4) Daily Mail
ϟ "Um título melhor para Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 pode ser Hermione Assume o Comando. Em um momento nessa penúltima aventura, o bobo Rony Weasley de Rupert Grint diz a Hermione: “Você é a melhor em feitiços”. Ela é. E de alguma forma – e não sei ao certo como isso aconteceu – Emma Watson, que tem interpretado a estudiosa de Hogwarts por uma década, lançou seu feitiço sobre mim. Ela é fascinante em sua calma, jeito metódico e sensatez, e é definitivamente a fonte de calor neste filme. Para constar, Harry Potter de Daniel Radcliffe não é deixado de lado. Ele é o Eleito, afinal de contas, e a história gira em torno dele. Mas a Hermione de Emma tem coragem verdadeira. Fiquei verdadeiramente preocupado (sim, sei que é bobagem) quando a vilã Belatriz Lestrange (interpretada pela uma excelente Helena Bonham Carter) a capturou e a prendeu como refém. Acho ótimo que essas histórias tenham produzido uma heroína de alto nível. Eu gosto de como a Hermione é tão leal. Então há Harry, que nas mãos mais que capazes de Daniel, se transformou em um ótimo rapaz. As garotas certamente vão achá-lo bem bonito, também. Por duas vezes, Harry tira sua roupa, revelando um belo peitoral e abdomem de he-man que, sem dúvida, vai animar as fãs. Há um momento emocionante quando Harry chama Hermione para dançar. Eles estão sob a lona, em uma tenda em uma floresta petrificada; o rádio está tocando e eles tomam um rumo improvisado. É um momento tocante, tenro e inesperado que os fãs dessa série cinematográfica épica – esse filme é baseado no sétimo livro da saga recordista de vendas de J.K. Rowling – vão considerar valioso. Apenas um trouxa que tem vivido sob uma rocha durante os dois últimos anos não sabe que Relíquias da Morte Parte 1 é o começo do fim das famosas aventuras de Harry. É a primeira parte dos dois filmes; o segundo épico, Relíquias da Morte Parte 2, que nos traz o confronto conclusivo de Harry com o Lorde das Trevas Voldemort de Ralph Fiennes, será lançado em julho.Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 é mais terreno que os filmes anteriores, e nos leva para fora de Hogwarts em uma espécie de viagem pela estrada, visitando locações reais (ao contrário dos sets de fantasia), como a Shaftesbury Avenue de Londres (uau!), onde nós seguimos Harry, Hermione e Rony em uma busca para encontrar e destruir Horcruxes (os artefatos secretos e mágicos que são a chave para a imortalidade de Voldemort). O filme roda por 146 minutos – não é o mais longo da série, mas tenho certeza que deve haver um feitiço que fez desaparecer ao menos 20 minutos dele. Talvez os cineastas estejam nos preparando para a Parte 2, que eu ouvi dizer que pode acabar sendo o mais longo da série porque há muita coisa que precisa ser incluída na mistura final. A Parte 1 começa com O Ministro da Magia Rufo Scrimgeour, interpretado por Bill Nighy, entoando: “Esses são tempos sombrios, não há como negar.” Vamos então para Lord Voldemort presidindo uma reunião de Comensais da Morte (como os seus seguidores mais devotados são chamados) no esplendor baronial da mansão de campo de Lúcio Malfoy. Eles se reúnem para tramar a captura de Harry. Há uma cena particularmente sangrenta, onde Voldemort sussurra “Jantar!” e seu animal de estimação, a víbora Nagini, tão grossa quanto uma coxa do All Black, desliza sobre a mesa para devorar a professora de Estudo dos Trouxas Caridade Burbage. Essa é uma das razões pelas quais o filme tem a censura de 12A. A desagradável Nagini eleva suas feias presas novamente… Desta vez, com Harry e Hermione em sua mira. Nagini certamente será motivo de pesadelos para as crianças mais novas, para não mencionar os vários adultos. O surpreendente sobre Relíquias da Morte, é que após todo esse tempo as histórias ainda têm o poder de encantá-lo e trazê-lo até a borda da sua poltrona. Há algumas perseguições alucinantes, e momentos de emoção que devem agradar a todos. Brendan Gleeson, com o olhar selvagem de Olho-Tonto Moody, chega à casa de Harry, na Rua dos Alfeneiros, e organiza uma escolta de elite para ajudar Harry a escapar de um iminente ataque dos Comensais da Morte. Eles estão todos lá: Hermione, Rony, os gêmeos Fred e Jorge Weasley, Gui (o irmão mais velho) e sua noiva Fleur Delacour, e os outros. Olho-Tonto tem um truque na manga. Seis do grupo irão beber a Poção Polissuco, o que produz Potters idênticos. Com a série chegando ao fim, o diretor David Yates e o roteirista Steve Kloves dão o seu melhor para manter a atmosfera tensa, mas eu podia sentir um nó (só um pouquinho) na minha garganta quando Rúbeo Hagrid chega para garantir a segurança pessoal para o nosso Harry. Eu recentemente re-assisti ao primeiro filme, Harry Potter e a Pedra Filosofal, então o momento em que Hagrid se encarrega do bebê Harry Potter no início de toda a saga ainda estava fresco em minha mente. Eu percebi que passei a última década assistindo o time crescer – como todos nós temos que fazer. Os primeiros passos difíceis, aquelas primeiras linhas desajeitadas de diálogo. Ah, tanta inocência. Agora, de repente, Harry dança com Hermione, Rony sente ciúmes, principalmente quando ele tem que testemunhar uma fantasia (topless!) entre seus dois melhores amigos. Talvez isso tenha uma razão. Foi divertido ver Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint entrarem em “sapatos de adultos”, dentro e fora da tela. Eu não podia ver, no início, que Emma poderia florescer em uma mulher tão bela e jovem – e florescer para alguém que eu sinto falta quando não está em uma cena. Nem eu poderia ter previsto que Daniel iria emergir como um dos nossos mais ousados jovens atores. Eu gosto que ele procure trabalhos fora da franquia Harry Potter, o que melhora sua arte, ao invés de tomar decisões fáceis. Como sempre, é um verdadeiro deleite assistir o desfile de alguns dos melhores dramaturgos britânicos: Imelda Stauton, John Hurt, Jason Isaacs, Alan Rickman, Timothy Spall, Fiona Shaw, Richard Griffiths e Julie Walters, para citar apenas alguns. A maioria deles irá retornar para o filme final, e em seguida a sua festa irá terminar. Mas eu suspeito que a nossa ligação com Harry Potter nunca vai ser quebrada."


5) Empire Online
ϟ "A batalha final entre a luz e as trevas se aproxima. Voldemort e seus seguidores conspiram para assassinar Harry Potter, que se encontra não apenas na estrada, mas com uma longa lista de objetos mágicos para rastrear. A chuva cai ruidosamente. Bill Nighy entoa, “Estes são tempos obscuros, não há como negar”. Pessoas boas parecem ansiosas e pálidas. Pessoas más parecem convencidas e ainda mais pálidas. Sim, o penúltimo Potter rapidamente nos deixa sem dúvida alguma de que esse é O Filme Mais Obscuro Até Então, o filme no qual as tentáculos do mal voltam a atacar e todos parecem perdidos. Até Hogwarts foi superada, ou seja, Harry, Hermione e Rony devem pegar a estrada como fugitivos. Pela primeira vez, as guarniçoes acolhedoras de um filme Harry Potter – o trem para a escola, as aulas, as partidas de Quadribol, o Natal – foram todas Avada Kedavreadas no esquecimento. Contudo, o que deve parecer novo e urgente, um filme de perseguição ao redor do país, fica atolado em longos trechos sobre uma maldição de Excrucius Overplottio*. Há uma busca principal (encontrar e destruir várias “horcruxes”, objetos contendo fragmentos da alma de Voldemort). Então há uma sub-busca (encontrar e juntar as três “relíquias da morte”, objetos que dão ao seu dono o poder sobre a morte). A Pedra da Ressurreição, a Varinha das Varinhas, o Medalhão de Salazar Shytherin… às vezes parece que os personagens são superados em números de MacGuffins**. J. K. Rowling teve o luxo de centenas de páginas para explicar tudo; entregue como um filme, faz você ansiar pela simplicidade de jogue-um-anel-em-um-vulcão do Senhor dos Aneis. Há um paralelo que ainda não faz jus em ser comparado com filmes de Peter Jackson. Grandes trechos de Relíquias da Morte – Parte 1 envolvem amigos vagando pelas florestas, emocionalmente manipulados pela jóia que estão carregando (aqui, digo “medalhão”) e começam a desmoronar. Os atores principais fazem coisas que nunca tinham feito antes – Radcliffe e Watson compartilham um corpo-a-corpo de topless (sem brilhos de varinha, felizmente), enquanto Grint tem que interpretar ciúmes e paranoia – mas não há sensação de peso em desfazer essa amizade. E uma cena inventada para o filme na qual Harry e Hermione curtem uma dança dentro da tenda (que, sendo de tamanho normal do lado de fora e cavernosa do lado de dentro, talvez seja um empréstimo do personagem Loaded Weapon de Emilio Estevez) é desconsertante. Muito melhor são as cenas nos sets. Uma precoce batalha em vassouras ocorre em uma chuva violenta, quando Harry e vários Harrys falsos (transformados pela Poção Polissuco que, de acordo com o Olho-Tonto de Brendan Gleeson, “tem gosto de urina de duende”) são emboscados por um bombardeio de Comensais da Morte em mergulho. Há uma missão: uma infiltração estilo impossível no Ministério da Magia, agora um eixo fascista produzindo folhetos de propaganda com títulos como “Quando os Trouxas Atacam”. Uma confusão próxima ao final ainda tem o bônus de Jason Isaacs, sempre bom, como Lúcio Malfoy colocando suas mãos sinistramente bem cuidadas sobre o Menino Que Sobreviveu. Embora sejam pequenas comparadas ao que está por vir – um audacioso assalto ao banco Gringotes e o ataque de Voldemort a Hogwarts – essas sequências de ação são orquestradas pelo diretor David Yates com brilho e efeitos inventivos. Decisivamente, esse sendo um filme formado a partir de metade de um livro, eles desviam a atenção do fato de que não há um verdadeiro clímax. A atuação é boa ao longo do filme, embora novamente seja um caso de pisque-e-você-perderá-um-aluno-do-RADA – gente como John Hurt e Alan Rickman muitas vezes passam a maior parte de seus cinco minutos de tela em cenas de fundo. Esperemos que, juntamente com os nossos outros temores, serão mostrados em julho, quando o último filme sai e o bem e o mal se encontram em uma escola secundária da Escócia. Os atos um e três são mais movimentados; o do meio se move como um elfo-doméstico com artrite. Ainda assim, uma quantidade razoável de momentos mágicos e tensão é lançada para as alturas. Traga a Parte 2."



6) The Hollywood Reporter
ϟ "O longo adeus à franquia cinematográfica de maior sucesso do século, até agora, começa com Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 1, o mais sombrio e menos característico de todos. Hogwarts foi embora e levou junto a sensação de segurança, foi embora também qualquer diversão da juventude, foi embora mais do que apenas uma ou duas menções ao tema original de John Williams. Com Hary, Rony e Hermione deixados totalmente à sua própria sorte em terrenos muitas vezes proibidos, este sinistro começo do fim da odisséia tem um sentimento muito diferente de qualquer um dos filmes antecessores – um desenvolvimento ligeiramente mais problemático do que seria bem vindo. Que este lançamento será uma enorme atração internacional está além de questionamentos, mesmo que a maioria dos fogos de artifício esperem principalmente a segunda parte do final da saga, que chegará em 15 de julho. Talvez a questão mais pertinente sobre a forma como a excepcionalmente intrincada e épica história de J.K. Rowling será concluída no cinema é se dividir o livro final em dois filmes tem justificativa artística ou somente financeira. Afinal, o volume mais longo da série, Harry Potter e a Ordem da Fênix, tornou-se o filme mais curto, e parte do extenso meio do filme Relíquias da Morte – em que as crianças estão mal-humoradas no acampamento, sem saber o que fazer em seguida – poderia ter sido facilmente condensada.
 Ainda mais que o mais fiel dos filmes anteriores, este filme parece dedicar-se acima de tudo a reproduzir o mais próximo possível a história na tela do cinema, um impulso que leva o filme a ser enfadonho, às vezes, e testa totalmente a habilidade dos jovens atores de segurar toda a atenção sobre eles, sem o apoio do sempre fabuloso elenco de personagens que a série oferece. Argumentar a favor do tratamento extensivo é o fato de que em Relíquias da Morte, o roteirista Steve Kloves precisou puxar fios de várias histórias e várias dezenas de personagens que, especialmente será o caso na Parte 2, remetem aos dias pré-púberes da série. Empinar o essencial coberto na Parte 1, e fazer justiça ao clímax que esperam, representa uma ordem muito alta para um único filme longa-convencional. Assim, parce razoável o suficiente para dizer por que não fazer tudo, mostrar cada cena que os milhões de leitores querem ver, dar a cada personagem a sua chamada ao palco apropriado, ser expansivo e não restrito? Neste caso, provavelmente o “melhor pouco do que muito” – até mesmo uma cena sem graça aqui e ali – não é suficiente. Harry Potter e as Relíquias da Morte abre corajosamente. “Estes são tempos sombrios, não há como negar”, diz o Ministro da Magia Rufus Scrimgeour (Bill Nighy, que só agora se junta à série) em intenso close-up, reconhecendo o fato de que o arqui-vilão Lord Voldemort (Ralph Fiennes) e seus Comensais da Morte, tendo “despachado” Dumbledore no final do filme anterior, estão à beira do poder completo. Por sua vez, Voldemort reuniu seus seguidores para salientar que cabe a ele e mais ninguém a missão de matar Harry Potter, que deve ser caçado de uma vez. Sabendo de seu perigo, Harry move sua família imediata (providenciando a reaparição de Richard Griffiths, Fiona Shaw e Harry Melling) da Rua dos Alfeneiros. Mas percebendo o perigo, Olho-Tonto Moody (Brendan Gleeson, divertido tê-lo de volta) insiste em replicar Harry sete vezes, para que os Comensais da Morte não saibam qual é o verdadeiro quando o perseguirem – o que prontamente resulta em uma perseguição noturna espetacular, que acaba isolada na casa dos Weasley, isolada para um casamento furtivo. Como qualquer um que tenha seguido a trama em forma impressa ou tela vai saber, a única esperança de Harry parar Voldemort está em encontrar e destruir as Horcruzes que representam partes da alma pestilenta do Lorde das Trevas. Inescrutáveis pistas foram deixadas para trás por Dumbledore, mas um encontro com os elfos domésticos Monstro e Dobby – eles mesmo não se veem há algum tempo – revela que uma Horcrux está na posse da algoz dos alunos antigos, a senhora vestida em rosa, Dolores Umbridge (Imelda Staunton). O interlúdio mais cativante do filme envolve a visita arriscada das crianças ao Ministério da Magia, onde Umbridge trabalha como uma juíza, agora que a brigada dos inimigos tomou posse. Transformando-se fisicamente para os corpos dos bruxos do Ministério, Harry (Daniel Radliffe), Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) entram em uma burocracia cheia de posteres com marcando Harry como “Indesejável #1? e tão cheia de ameaças que o próprio Dr. Goebbels teria aprovado."

7) The Australian
ϟ "Três estrelas de cinco possíveis. Um Dementador tirou a alegria do último filme da saga? A primeira parte de Relíquias da Morte nos mostra mortes, julgamentos, exclusão racial e o equivalente bruxo do afogamento, a maldição cruciatus. Como o livro de JK Rowling, este sétimo filme é mais sombrio que os outros. É um Harry Potter mais sério, para tempos mais cruéis. Os dias felizes em Hogwarts, os feijõezinhos de todos os sabores de Bertie Bott e o Quadribol ficaram pra trás. Ao invés disso, o poder de Lord Voldemort está crescendo e o seu pelotão de Comensais da Morte tomou o Ministério da Magia, a fim de expulsar os nascidos trouxas(Sangues-ruins) para deixar o mundo da magia racialmente puro. Enquanto isso, Harry deixou a escola aos 17 anos, e está fugindo de Voldemort com Rony e Hermione. O filme começa com um close-up dos olhos vermelhos e cansados de Bill Nighy, o último grande ator a se juntar ao elenco. Como Ministro da Magia, ele prevê, com um sotaque galês que as coisas estão para ficar bem difíceis. Bellatrix Lestrange, goticamente interpretada por Helena Bonham Carter, está recebendo uma reunião de fãs de Voldemort, incluindo um covarde Lucio Malfoy e a cobra de estimação do Lord das Trevas, Nagini. Flutuando acima da mesa dos Comensais da Morte, uma antiga professora de Hogwarts está sendo torturada e gritos pontuam a conversa. O filme tem censura 12A, mas fique avisado: é um pesadelo para seu filho de 5 anos, especialmente quando aquela cobra fica com fome. Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 é claramente feito para os jovens e adolescentes leitores que cresceram com os livros, e não terá escolha senão se graduar com Relíquias da Morte: Parte II, no próximo verão. Como um vislumbre da série Crepúsculo, os atores Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint estão pálidos, constantemente fugindo por florestas congeladas, e suprimindo seus desejos sexuais já que dividem uma barraca. Radcliffe nos dá uma performance aceitável, Watson mais ainda. Grint, no entanto, parece estar exausto da vida como Ron – além do mais, todos usam suéteres horrendos. O trio está procurando pelas Horcruxes, chaves da imortalidade do Lord das Trevas. Enquanto Voldemort quer as Relíquias da Morte, três outros objetos que o tornará ainda mais poderoso. Tente acompanhar, porque é um pouco intrincado, até mesmo se você já leu o livro. O problema é a falta de aceleração. Há cenas intermináveis, onde o trio conversa na barraca. O alívio vem com algumas grandes cenas: David Yates, o diretor, nos entrega uma bela batalha aérea de vassouras, com Hagrid pilotando sua motocicleta e o sidecar. Mas como o filme quase chega a três horas, muitos desejarão que alguém tivesse editado o livro em apenas um filme de ritmo alucinado, ao invés deste final inchado."

8) Collider
ϟ "Estou em Londres. Estou do outro lado do rio, porque amanhã é a coletiva de imprensa londrina de Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 e eu tenho que ver o filme esta noite. Enquanto fomos orientados a não escrever críticas completas, fomos claramente informados para escrever algumas reflexões iniciais. Uma vez que estou um pouco em cima da hora, vou fazer algo muito breve. Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 é tão próximo dos livros quanto qualquer fã poderia esperar. Embora existam algumas alterações (é um filme, afinal de contas), muitas das cenas são interpretadas exatamente como eu as imaginava enquanto lia o último livro. Mas para mim, a melhor parte foi ter tempo para não apressar as cenas por causa dos limites de um filme de duas horas e meia. Quando você assistir Relíquias da Morte: Parte 1, vai notar que ele se move em um ritmo diferente dos filmes anteriores. E eu gostei. Bastante. Vou dizer… quando os créditos começaram a rolar, eu desejei que a Parte 2 fosse lançada amanhã. Pelo menos nós só vamos ter que esperar até o próximo verão. Ah, uma última coisa, enquanto eu imaginava que a Parte 1 poderia ter tido uma chance a Melhor Filme, ela não receberpa uma nomeação. Mas a Parte 1 criou o que deve ser um final maravilhoso, que poderia ter uma recompensa emocional para uma nomeação de Melhor Filme. Muito mais cobertura de Harry Potter em breve."

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