28 de out. de 2010
Daniel Radcliffe fala sobre algumas cenas de Relíquias da Morte em entrevista
Uma nova entrevista com o ator Daniel Radclfife, mais famoso por interpretar o personagem Harry Potter em todos os filmes da série, nos sets de Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 apareceu no poster book do sétimo filme. Daniel fala de algumas cenas de Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 e mais! Obrigado Potterish.
Tudo em Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 parece maior, mais forte e mais intenso – há mais tensão, mais emoção e um pouco mais de humor. É assim que parece para todos?
ϟ O que é interessante na parte 1 é que será um filme levemente mais calmo que a parte 2, mesmo que a parte um seja mais agitada e tenha bastante correria e lutas e controntos entre Rony, Hermione e eu. É um filme maior, e as apostas são mais altas do que provavelmente já foram antes.
O filme realmente é a batalha final, o bem contra o mal, não é?
ϟ Sim. O que é ótimo sobre os livros e os filmes é que o bem e o mal não simplesmente se dividem entre duas pessoas, Harry e Voldemort. Há o mal entre os personagens bons também. E em alguns casos… pessoas que nós sempre vimos como más mostram o quanto de bondade há nelas.
As cenas com os Dursley é uma cena realmente emocionante.
ϟ Sim. Foi uma cena muito marcante para nós. Richard Griffiths, Fiona Shaw e Harry Melling foram as primeiras pessoas que estiveram na série durante todo esse tempo a acabar suas filmagens.
Foi breve, mas você curtiu seu momento com Bill Nighy?
ϟ Eu amei trabalhar com Bill. Ele é um verdadeiro cavalheiro e um homem muito, muito adorável. É um grande ator e me deu uma atuação maravilhosa como Scrimgeour.
Você acha que dividir Harry Potter e as Relíquias da Morte em dois filmes foi uma coisa sábia a se fazer?
ϟ É a única maneira de fazê-lo, eu acho. Você não pode transformar esse livro em um filme. Não se você pretende fazer um filme que faça justiça ao livro e não tenha sete ou oito horas de duração.
O que você acha que diferencia esses dois filmes do que você já fez antes?
ϟ Primeiro de tudo, apenas o fato de que nós não estamos em Hogwarts faz uma grande diferença na sensação do filme. Acho que dá ao filme um tom mais adulto, porque é difícil nos ver como estudantes quando não estamos na escola.
É justo dizer que Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 é um filme de estrada?
ϟ Bem, foi assim que o descreveram para mim antes do livro ser lançado – J.K. Rowling me escreveu uma carta dizendo, “Eu quase terminei o sétimo livro, e vou entregar a você um tipo estranho de filme de estrada.” Acho que é uma forma muito, muito boa de descrevê-lo. Mas as partes onde nós estamos na estrada empalidecem em comparação ao final do filme, quando nós voltamos a Hogwarts para a batalha final. É aí que o filme fica realmente assustador.
Como foi aparatar no meio do Piccadilly Circus para você?
ϟ Aquilo foi realmente legal. Foi simplesmente bizarro, porque nós estávamos na Shaftesbury Avenue com 300 pessoas, todas em pé completamente paradas e então em “ação”, todas elas começavam a andar. Nós fomos o primeiro filme a fechar o Piccadilly Circus desde “Um Lobisomem Americano em Londres”, que foi feito cerca de 30 anos atrás. Então nós nos encontrávamos em uma posição realmente privilegiada.
O que você espera que o público vá sentir no final da Parte 1? Você está ansioso pelo quê?
ϟ Se eu ouvir um barulho de “Ah!” no cinem no final da primeira parte, acho que nós teremos feito o nosso trabalho. Houve tanta conversa, como você pode imaginar, sobre onde dividir os filmes no meio, e eles encontraramo um momento muito, muito bom.
E há traços específicos que você admira em seu personagem Harry Potter?
ϟ Eu sempre admiro qualquer pessoa que seja valente e defenda o que acredita – e isso é o que eu mais admiro no Harry.
Quais elementos do seu personagem Harry Potter se mostraram mais desafiadores de interpretar?
ϟ Acho que retratar a dor de Harry em perder seus pais, Sirius e Dumbledore tem sido os aspectos mais desafiadores de interpretar.
De que tipo de experiências você pôde trabalhar em cima e criar seu personagem?
ϟ Eu cresci interpretando o Harry, então acho que há paralelos na vida de quase todos os garotos adolescentes, com sentimentos que são universais – como o primeiro beijo e etc – sobre o qual eu pude trabalhar.
Como um ator, você estar fortemente associado com seu personagem Harry Potter já se tornou um desafio profissionalmente?
ϟ Não, interpretar o Harry só me abriu portas e me deu de presente os personagens mais interessantes para interpretar fora do mundo Harry Potter. De Extras, com Ricky Gervais, até Jack Kipling em My Boy Jack e Alan Strang em Equus.
Como você se sente agora, quando você assiste os primeiros filmes de Harry Potter? Ver os primeiros filmes já influenciou a sua performance atual?
ϟ Eu nunca assisto aos primeiros filmes Potter. Para mim, a parte mais importante do processo de atuação é o que está acontecendo com você naquele momento, e não o que aconteceu nos filmes anteriores.
Os filmes Harry Potter frequentemente envolvem efeitos especiais. O quão é difícil manter seu personagem enquanto atua em frente a “nada” ou a uma tela verde?
ϟ Eu cresci com os efeitos especiais e telas verdes, então realmente não é um problema manter a personalidade de Harry. Como sempre, trata-se de acreditar que uma bola laranja é Dobby ou Monstro, e se você acredita nisso, então o público também acreditará.
Como um ator, quais outros tipos de artes você acha que o inspira? Pintura? Livros? Filmes clássicos? Teatro?
ϟ Como pessoa, eu sou extremamente interessado em todos os aspectos de arte e tiro inspiração de todas elas. Se eu tivesse que escolher uma área com qual eu particularmente me inspiro, teria que ser a poesia ou música...Se eu não fosse um ator… gostaria de ser escritor. Minha cena mais desafiadora nos filmes Harry Potter até agora foi filmar a morte de Sirius Black. Alguns dos meus momentos favoritos de filmagem tem sido fazer qualquer coisa com Michael Gambon. Ele é um ator extraordinário e é sempre altamente divertido estar com ele.
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